O objetivo principal deste blog é chamar a sua atenção para as palavras ditas por Jesus em Mateus capítulos 24 e 25, quando respondeu à pergunta feita por seus discípulos: "... Dize-nos, quando serão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? (Cf. Mateus 24:3b)

Fome atinge 815 milhões no mundo, diz instituto

Cerca de 815 milhões de pessoas passam fome no mundo, alertou nesta sexta-feira o Instituto de Pesquisas sobre Políticas Alimentares, uma organização com sede em Washington.



O Instituto, que divulgou seu Índice de Fome Global, também alertou que 127 milhões de crianças sofrem com insuficiência alimentar no mundo.
O índice mostrou que os problemas são mais graves nos países da África subsaariana. As dez piores posições do ranking são ocupadas por países dessa região.
Outro traço comum entre eles é o histórico de guerras civis ou conflitos violentos, afirmou o relatório. Na América Latina, o Haiti tem problemas “alarmantes” nessa área, de acordo com o indicador.





Guerras e fome:
O índice levou em consideração fatores como mortalidade infantil, desnutrição infantil e o número de pessoas com deficiência alimentar em 119 nações pobres ou emergentes até 2003.
Dos 12 países com as maiores pontuações no índice, nove enfrentaram guerras civis ou conflitos violentos..
“Conflitos armados agravam o problema da fome para além do seu impacto no desempenho macroeconômico dos países: combatentes frequentemente usam a fome como uma arma de guerra, cortando o fornecimento de alimentos, submetendo populações ‘inimigas’ à inanição, e capturando ajuda alimentar destinada a civis”, afirmou o relatório.
Os países do sudeste asiático registraram os piores resultados de mortalidade infantil.
No entanto, afirmou o relatório, “na maior parte da Ásia onde a Revolução Verde aumentou o fornecimento de alimentos, a fome e a desnutrição estão em queda desde os anos 80”. (Fonte: BBCBrasil)

Alto preço dos alimentos pode aumentar fome no mundo, adverte FAO

A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) alertou nesta segunda-feira que o aumento dos preços dos produtos alimentares de base nos países em desenvolvimento pode elevar a fome, afetando milhões de pessoas.



"Menos pessoas terão acesso aos produtos alimentares devido ao aumento dos preços", afirmou o diretor-geral do órgão, Jacques Diouf. “Devemos agir de modo precoce para não chegar a essa situação. A criação de um sistema de financiamento internacional ajudará a enfrentar esse problema."
A organização propôs um plano de ação que inclui o estabelecimento de bônus destinados aos agricultores e anunciou que investirá US$ 17 milhões (cerca de mais de R$ 30 milhões) de seu próprio fundo na iniciativa.
Com os bônus, cujos detalhes ainda não foram definidos, Diouf acredita que é possível chegar a um crescimento de 20% da produção.
No entanto, o diretor-geral da FAO alertou que a organização não poderá agir sozinha na iniciativa e espera a ajuda financeira dos países-membros e de organizações não-governamentais.



Segurança alimentar:
Diouf disse que é necessário criar uma rede de segurança alimentar, incentivando a produção por meio de medidas como o melhor acesso a sementes, fertilizantes e atividades de zootecnia, além de dar mais proteção aos consumidores pobres e mais vulneráveis ao aumento de preços.
"O aumento dos preços tem gerado tensões em muitas partes do planeta. Países como a Argentina, Bolívia, Equador, México e Índia estão buscando reduzir os efeitos locais dessa alta de preços com a limitação das importações e a redução das tarifas alfandegárias de importação sobre os produtos alimentares", disse.
"Mas é impossível que as políticas nacionais sejam suficientes para proteger os setores vulneráveis da população. Por isso, é necessária uma ação internacional combinada para aumentar a produção nos países mais atingidos."
O diretor-geral da FAO disse ainda que a política de biocombustíveis deve ser coordenada em nível internacional, tendo sempre como prioridade o combate à fome.
Em junho do próximo ano, a organização realiza uma conferência internacional sobre segurança alimentar em que deve ser discutido o mercado de biocombustíveis, seu impacto no ambiente e na produção de alimentos.
O uso crescente de cereais, açúcar e oleaginosas para produzir etanol e biodiesel, substitutos de combustíveis fósseis, é uma das questões que serão analisadas.
A meta é construir um marco regulador para os biocombustíveis, que libere seu potencial para reduzir a fome e a pobreza em países que têm condições competitivas para produzi-los.
A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto com outros chefes de Estado, é aguardada.

Terremoto em Minas Gerais - Brasil

Uma criança morreu e pelo menos seis pessoas ficaram feridas devido a um tremor de terra que atingiu no início da madrugada deste domingo, 9, o município de Itacarambi, no norte de Minas. O tremor de 4,9 pontos de magnitude foi sentido às 0h03.



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Em Caraíbas, distrito a 35 km do centro de Itacarambi, a menina Jeissiane Oliveira da Silva, de 5 anos, morreu após um muro atingir o quarto em que ela dormia com a irmã gêmea, que foi hospitalizada. O irmão da vítima, de 7 anos, que também estava no quarto, não sofreu ferimentos.

O tremor aconteceu a 10 km da superfície, segundo informações do Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). Ainda de acordo com o USGS, o terremoto localizou-se 190 km ao norte da cidade mineira de Montes Claros e 405 km a leste de Brasília.

O abalo foi percebido também em Januária, distante 60 km de Itacarambi. "Algumas pessoas em Januária denunciaram que também sentiram", disse o cabo Charley Anderson Mota de Almeida.

A cidade de Itacarambi é localizada às margens do Rio São Francisco e possui, como uma das suas belezas naturais, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. A região norte de Minas Gerais já registrou outros tremores de terra em vários meses deste ano, o que mobilizou visita de técnicos do Departamento de Sismologia da Universidade de Brasília (UnB) a alguns municípios.

'De arrancar os cabelos'

Lideranças políticas de Itacarambi informaram que desde maio freqüentes tremores de terra vinham sendo sentidos na região. "Desde maio vem ocorrendo tremores lá. Em 10 de outubro houve um tremor mais forte e a comunidade ficou aterrorizada", disse o vereador Sebastião Alves dos Santos (PT), que na época foi procurado por lideranças de Caraíbas.

Segundo o vereador, técnicos do Departamento de Sismologia da Universidade de Brasília (UnB) estiveram na cidade e espalharam sismógrafos durante a visita de três dias. "Agora esse (tremor) foi de arrancar os cabelos".

De acordo com as primeiras informações da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG), cerca de 60 casas foram atingidas, sendo seis destruídas e as demais danificadas. O governo mineiro divulgou nota em que informa que o governador Aécio Neves (PSDB) determinou que a Cedec forneça todo o apoio necessário à prefeitura de Itacarambi para assistência integral às famílias vítimas.

Segundo o comunicado, para verificar a dimensão e os motivos do tremor, o governo estadual solicitará uma avaliação criteriosa à UNB. A nota informa também que em Itacarambi será instalado um Sistema de Comando em Operações (SCO) para gerenciamento de desastres, que reúne diferentes órgãos do governo para atuar conjuntamente no monitoramento e controle de novas ocorrências.