O objetivo principal deste blog é chamar a sua atenção para as palavras ditas por Jesus em Mateus capítulos 24 e 25, quando respondeu à pergunta feita por seus discípulos: "... Dize-nos, quando serão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? (Cf. Mateus 24:3b)

Fome aumentou novamente no mundo após mais de dez anos a diminuir

A fome está a aumentar novamente no mundo após uma diminuição constante durante mais de dez anos e atingia 815 milhões de pessoas em 2016, ou seja, 11% da população mundial, indica um relatório da ONU divulgado hoje.


O relatório é publicado por três agências da ONU, a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Alimentar Mundial (PAM), a que se juntaram pela primeira vez o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Mundial de Saúde (OMS).
No total, cerca de 155 milhões de crianças menores de cinco anos registam atrasos de crescimento devido à fome, segundo o relatório.
A maior proporção de crianças com fome ou desnutridas concentra-se em zonas de conflito.
O relatório considera preocupante, por outro lado, o facto de 41 milhões de crianças menores de cinco anos ter excesso de peso, o que aumenta o risco de obesidade e de doenças na idade adulta.
"Estas tendências são uma consequência não apenas dos conflitos e das alterações climáticas, mas também das mudanças profundas dos hábitos alimentares" e da pobreza ligada à "desaceleração económica", refere um comunicado com uma síntese do relatório.
Segundo as agências da ONU, 520 milhões de pessoas com fome encontram-se na Ásia, 243 milhões em África e 42 milhões na América Latina e Caraíbas.
De acordo com aqueles números, 11,7% da população asiática passa fome, assim como 20% da africana e 6,6% da da América Latina e Caraíbas.
Dos 815 milhões de pessoas com fome no mundo em 2016, 489 milhões viviam em países afetados por conflitos. [RTP Notícias]

Fome obriga sul-sudaneses a comer folhas de árvores e sementes


Um grande número de sul-sudaneses se viram obrigados a comer folhas de árvores ou sementes devido à falta de alimentos em regiões onde, no entanto, ainda não foi declarada a fome, informou nesta segunda-feira a organização Norwegian Refugee Council (NRC).
"As comunidades que tentam sobreviver a uma crise alimentar aguda recorreram a estratégias de adaptação que consistem em comer alimentos silvestres pouco comestíveis", declarou em um comunicado a diretora do NRC para o Sudão do Sul, Rehana Zawar.
De acordo com Zawar, as folhas têm sabor amargo e baixo valor nutricional. "Se as famílias comem essas folhas e quase nenhuma outra coisa, a desnutrição aparece rapidamente", advertiu.
Em 20 de fevereiro, o governo sul-sudanês declarou o estado de fome nos condados de Leer e Mayendit (norte), enquanto que as Nações Unidas avaliaram em 100.000 o número de pessoas diretamente ameaçadas.
"O consumo de sementes é especialmente alarmante. Sem sementes para os cultivos, as famílias não terão nada para plantar na próxima temporada. Isto poderia agravar a crise alimentar e ameaça estender a fome", advertiu o NRC.
Muitas famílias fugiram da região em busca de alimentos e, desde o início do ano, 60.000 sul-sudaneses se refugiaram no vizinho Sudão.
As agências da ONU e as organizações humanitárias precisam de 1,6 bilhão de dólares para enfrentar esta situação, segundo o NRC, embora por enquanto só tenham arrecadado 18% deste valor.
As ONGs e a ONU afirmam que a fome é consequência de mais de três anos de guerra civil que perturbaram a agricultura, dispararam a inflação e obrigaram a população a deixar suas casas.

O Sudão do Sul se tornou independente do Sudão em 2011, e em dezembro de 2013 entrou em um conflito que já deixou milhares de mortos. Mais de 1,9 milhão de sul-sudaneses estão deslocados dentro do seu próprio país, e mais de 1,7 milhão nos países vizinhos. [Fonte: Yahoo]