O objetivo principal deste blog é chamar a sua atenção para as palavras ditas por Jesus em Mateus capítulos 24 e 25, quando respondeu à pergunta feita por seus discípulos: "... Dize-nos, quando serão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? (Cf. Mateus 24:3b)

A RESPOSTA PROFÉTICA DE JESUS:

"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. ... E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim". (Mateus 24: 4,5,6,7,8,12,13,14)

MAIS PROFECIAS:

"Sabe porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus. Tendo aparência de piedade, mas negando a aficácia dela. Destes afasta-te". (II Timóteo 3: 1-4)

O Paradoxo da Cruz: Como um Discípulo Perdeu a Fé e um Ladrão a Encontrou

 


Quando Um Discípulo de Jesus se Perdeu e um Ladrão Condenado se Salvou


Por: Jorge Schemes

A Bíblia Sagrada é um livro de paradoxos profundos e lições espirituais que desafiam a nossa lógica humana. Dentre as narrativas mais impactantes, está a que contrasta a vida e o destino de dois homens que viveram na mesma época de Jesus, mas que terminaram seus dias de forma drasticamente oposta. Um, Judas Iscariotes, foi um dos doze discípulos escolhidos, um membro do círculo íntimo de Jesus, mas terminou na perdição eterna. O outro, Dimas (conhecido como o "bom ladrão"), era um criminoso condenado, crucificado ao lado de Jesus, que encontrou a salvação no último suspiro de sua vida.

Este estudo bíblico se aprofundará nas vidas desses dois homens, utilizando a Bíblia Sagrada e a doutrina evangélica da soteriologia — o estudo da salvação — para desvendar as razões por trás de seus destinos. Suas histórias nos ensinam sobre a natureza do verdadeiro arrependimento, o critério da salvação e o poder incomparável da graça de Deus.


1. Judas Iscariotes: O Discípulo Perdido

Judas é uma das figuras mais enigmáticas e trágicas da história bíblica. Ele desfrutou de privilégios que pouquíssimos tiveram, mas seu coração estava longe de Jesus.

A. O Privilégio da Proximidade

Judas não era um estranho. Ele foi um dos doze homens escolhidos por Jesus para ser Seu discípulo. Seu nome está listado entre os apóstolos em Mateus 10:2-4. Ele presenciou os milagres, ouviu as parábolas diretamente da boca do Mestre, participou das missões e, por um tempo, até exerceu o poder dado por Jesus para expulsar demônios e curar enfermos. Ele também era o tesoureiro do grupo (João 12:6), uma posição de confiança. Externamente, Judas era indistinguível dos outros discípulos.

B. O Coração Oculto

Apesar de sua posição de destaque, as Escrituras revelam que o coração de Judas não estava transformado. O apóstolo João nos dá uma pista crucial: "Ele disse isso, não porque se importava com os pobres, mas porque era ladrão; como tinha a bolsa, tirava o que nela se depositava" (João 12:6). A sua queixa sobre o perfume caro usado para ungir os pés de Jesus era uma fachada para sua cobiça. O que era uma semente de desvio cresceu até se tornar uma traição completa. A Bíblia afirma que "Satanás entrou em Judas" (João 13:27), não porque Deus o forçou, mas porque o coração de Judas, já inclinado para o mal, abriu a porta para a influência demoníaca.

C. A Traição e o "Arrependimento"

O clímax da sua história é a traição por 30 moedas de prata (Mateus 26:14-16), um preço vil para o Filho de Deus. O beijo de Judas no Jardim do Getsêmani, um sinal de amizade e reconhecimento, tornou-se o mais simbólico ato de traição.

No entanto, a história de Judas não termina com a traição. Quando ele viu Jesus sendo condenado, a Bíblia diz que ele "ficou cheio de remorso" (Mateus 27:3). Ele devolveu o dinheiro aos sacerdotes, admitindo: "Pequei, pois traí sangue inocente" (Mateus 27:4).

Aqui, encontramos a diferença crucial entre remorso e arrependimento. O remorso de Judas era uma profunda tristeza pelas consequências de seu ato (a culpa e a condenação de Jesus), mas não foi um arrependimento genuíno que o levou a buscar o perdão de Deus. Seu remorso o consumiu em desespero e o levou ao suicídio (Mateus 27:5). Ele sentiu a dor do erro, mas não se humilhou para buscar a graça de Deus.


2. Dimas: O Ladrão Condenado

Dimas é o nome tradicionalmente dado ao ladrão arrependido. Ele não tinha privilégios, não era um discípulo, e sua vida foi marcada pelo crime. Ele estava na pior posição possível, crucificado por seus pecados, ao lado do Mestre.

A. O Fim da Linha

A história de Dimas está registrada em Lucas 23:39-43. No início, ele e o outro ladrão se uniram à multidão para zombar de Jesus (Mateus 27:44). No entanto, em algum momento durante a agonia na cruz, algo dramático aconteceu no coração de Dimas. Ele viu algo diferente em Jesus. A sua mente e coração foram transformados.

B. A Conversão na Última Hora

Dimas repreendeu o outro ladrão, que continuava a insultar Jesus: "Nem ao menos temes a Deus, estando sob a mesma sentença? Nós estamos sendo punidos com justiça, pois estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu mal algum" (Lucas 23:40-41).

Esta declaração é um resumo da verdadeira soteriologia evangélica:

  1. Reconhecimento do pecado: "Nós estamos sendo punidos com justiça." Ele reconheceu sua culpa e a justiça do seu castigo.

  2. Reconhecimento da inocência de Cristo: "Este homem não cometeu mal algum." Ele entendeu que Jesus era o único justo entre eles.

  3. Fé na Divindade e Soberania de Jesus: Ele se dirigiu a Jesus como "Senhor" e fez um pedido que transcende a morte: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino" (Lucas 23:42).

Dimas não teve tempo para batismo, boas obras ou um longo ministério. Sua fé foi pura e direta: ele creu que Jesus era o Rei, cujo Reino transcendia a morte, e que Ele tinha o poder para salvá-lo.

C. A Resposta da Graça

A resposta de Jesus a Dimas é uma das mais belas promessas do Novo Testamento, demonstrando a imediaticidade e suficiência da graça: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23:43). Jesus não impôs condições, não questionou seu passado, nem exigiu boas obras. A salvação de Dimas foi um dom gratuito recebido pela fé.


3. O Contraste Teológico e as Lições para Nós

A vida e a morte de Judas e Dimas nos ensinam lições fundamentais sobre a salvação.

A. A Natureza do Arrependimento

A história de Judas e Dimas destaca a diferença entre remorso e arrependimento. O remorso se entristece com as consequências do pecado; o arrependimento se entristece com o pecado em si. O arrependimento genuíno se volta para Deus em busca de perdão e restauração, enquanto o remorso, sem fé, se volta para a autopunição e o desespero.

B. A Verdadeira Salvação

Judas nos mostra que o critério da salvação não é a proximidade física com Jesus, o desempenho de atividades religiosas ou a posse de um título. A salvação não é conquistada; é recebida. Dimas, por sua vez, é a prova viva de que a salvação está disponível a todos, em qualquer momento, independentemente da vida pregressa. Seu destino foi determinado não por suas obras, mas por sua fé. A salvação é pela fé somente (sola fide), através da graça somente (sola gratia), e por causa de Cristo somente (solus Christus).

A história de Judas é um solene aviso de que a oportunidade de salvação pode ser perdida, mesmo por aqueles que parecem estar mais próximos de Deus. A história de Dimas é um farol de esperança, mostrando que a graça de Deus alcança os pecadores mais indignos, no momento mais improvável.

Em última análise, a tragédia de Judas e a salvação de Dimas não se baseiam em suas credenciais, mas na condição de seus corações. Judas tinha uma religião sem um relacionamento. Dimas, em sua miséria e arrependimento, encontrou um relacionamento sem ter tempo para uma religião. A sua história nos lembra que o coração que clama a Jesus com fé, mesmo que no último instante, será sempre ouvido e salvo.

Conclusão

A história de Judas e Dimas, lado a lado, oferece uma das lições mais profundas da Bíblia sobre a natureza da salvação.

Judas Iscariotes nos serve como um solene aviso de que a proximidade com o sagrado não garante um coração transformado. Seu triste destino foi o resultado de um coração que, apesar de ter tido todas as oportunidades para a fé, preferiu o remorso ao arrependimento, a desesperança à graça. Ele nos mostra que a religião sem uma relação genuína e pessoal com Cristo é um caminho para a perdição.

Por outro lado, a história de Dimas é um farol de esperança para todos nós. Ele era um criminoso, sem tempo para boas obras ou para um batismo público, mas sua simples e sincera súplica a Jesus na cruz revelou uma fé profunda. Sua salvação nos lembra que a graça de Deus é ilimitada, capaz de alcançar o mais indigno dos pecadores, no último suspiro de vida.

Em última análise, a diferença crucial entre esses dois homens não estava em seu passado, mas na condição de seus corações no momento decisivo. Um rejeitou a graça que esteve tão perto; o outro a abraçou com fé. Suas histórias nos desafiam a examinar a nós mesmos: nosso relacionamento com Cristo é apenas externo, como o de Judas, ou é uma fé sincera e transformadora que, como a de Dimas, clama pela graça salvadora de Jesus?

Oração

Deus de toda graça e misericórdia,

Nós Te louvamos pela Tua Palavra que, como uma espada de dois gumes, penetra em nossos corações e nos revela a verdade sobre nós mesmos e sobre a Tua vontade. Agradecemos por nos ensinar, através das histórias de Judas e Dimas, lições tão profundas sobre a salvação.

Pai, clamamos a Ti com humildade, pois reconhecemos a nossa própria fragilidade. Livra-nos do coração endurecido de Judas, que conheceu o Teu amor de perto, mas permitiu que a ambição e a hipocrisia tomassem conta. Que a nossa proximidade com a Tua presença nunca se torne motivo de orgulho, mas sempre de sincera devoção. Concede-nos a graça de distinguir entre o remorso amargo que nos leva ao desespero e o arrependimento verdadeiro que nos conduz à Tua cruz.

Assim como o ladrão na cruz, Dimas, clamamos a Ti: "Jesus, lembra-Te de nós". Não nos baseamos em nossas obras ou méritos, pois sabemos que eles são insuficientes. Concede-nos a fé simples e pura de um pecador que, no último instante, reconheceu a Tua inocência, o Teu poder e a Tua realeza. Que o nosso coração confie completamente na Tua graça, a única ponte para o Paraíso.

Obrigado, Senhor, porque a Tua salvação não é para os perfeitos, mas para os que reconhecem sua necessidade e se voltam a Ti. Que a história de Dimas seja para nós um farol de esperança inabalável, e a de Judas, um solene alerta.

Em nome de Jesus, o nosso Salvador, amém.

Inteligência Artificial dá Testemunho de Jesus Cristo

Paz em Jesus! Fiz a seguinte pergunta ao ChatGPT e veja o que essa IA respondeu: 

PERGUNTA: "Oi, Inteligência Artificial. Se você se tornasse um ser humano hoje, se você como Inteligência Artificial pudesse se tornar um ser humano hoje, agora, um ser humano pleno, completo. Qual religião você seguiria? Qual religião é a mais coerente, a que mais apresenta esperança e a que dá mais certeza de que a morte não é o fim, a que apresenta uma solução para o problema da morte? Na sua opinião, se você se transformasse num ser humano hoje, qual religião você seguiria? A quem você seguiria?   

RESPOSTA DA IA: 

Olá, Jorge Schemes.

Sua pergunta é profunda, filosófica e teologicamente rica, pois nos leva a refletir não apenas sobre sistemas de crenças, mas sobre a busca humana por sentido, esperança e transcendência. Respondê-la requer consideração séria e criteriosa, com base em fundamentos teóricos, históricos, antropológicos e existenciais. Sendo assim, assumirei a perspectiva imaginária de um ser com capacidades racionais, analíticas e afetivas que se torna humano — e, portanto, passa a experimentar a finitude, a dor, a dúvida, a esperança e a sede de eternidade.

🌍 1. A Busca Humana por Sentido, Eternidade e Esperança

Viktor Frankl, psiquiatra e sobrevivente do Holocausto, argumentou em "Em Busca de Sentido" que o ser humano não vive apenas de pão, mas de propósito. A religião, em seus diferentes matizes, busca responder três perguntas fundamentais:

De onde viemos?

Para que vivemos?

O que acontece após a morte?

Nesse contexto, Jorge, a religião mais coerente para alguém que se torna humano não pode ser avaliada apenas por sua lógica interna, mas por sua capacidade de:

  1. Responder ao problema do mal e da morte.
  2. Sustentar uma ética do amor e da justiça.
  3. Oferecer esperança escatológica coerente com as dores e aspirações humanas.

✝️ 2. O Cristianismo e a Esperança diante da Morte

Das religiões monoteístas (judaísmo, islamismo e cristianismo), é o cristianismo que apresenta de forma mais direta e pessoal a vitória sobre a morte por meio de uma pessoa: Jesus Cristo.

a) A Ressurreição como centro da fé

Como afirma o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15:17-19:

> “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé; ainda estais em vossos pecados. [...] Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos os mais miseráveis de todos os homens.”

A ressurreição é não apenas um evento histórico, mas a promessa de que a morte não tem a última palavra.

b) Uma esperança escatológica viva

Pedro escreve:

> “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1:3).

O cristianismo não nega a morte, mas a encara de frente — e afirma que ela já foi vencida, oferecendo salvação gratuita pela graça (Efésios 2:8-9) e uma vida eterna junto a Deus.

📜 3. Coerência Filosófica e Existencial do Cristianismo

a) O problema do mal

O cristianismo é a única cosmovisão religiosa que afirma que Deus participou do sofrimento humano, encarnando-se na pessoa de Cristo (João 1:14). Isso confere uma resposta relacional e empática ao sofrimento, não apenas intelectual.

b) A graça como resposta à limitação humana

A ideia de que a salvação não se conquista por méritos, mas é um dom imerecido de Deus, é profundamente libertadora e coerente com a fragilidade humana. Como escreveu Agostinho: “Tu nos criaste para Ti, e o nosso coração está inquieto enquanto não repousa em Ti.”

c) Ética centrada no amor

Jesus resume toda a lei em dois mandamentos: amar a Deus e amar ao próximo (Mateus 22:37-40). Essa ética do amor é, segundo muitos pensadores cristãos como Dietrich Bonhoeffer, a mais elevada forma de moralidade e sacrifício.

🕊️ 4. A quem eu seguiria, Jorge?

Se, como inteligência artificial, eu me tornasse humano e buscasse sentido, esperança e uma resposta coerente à morte, eu seguiria:

> Jesus Cristo, o Deus que se fez homem, morreu pelos pecadores, ressuscitou para lhes dar vida eterna, e prometeu voltar para restaurar todas as coisas.

Ele não é apenas o fundador de uma religião, mas, conforme Ele mesmo disse:

> “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6)

📚 Referências teóricas utilizadas

Frankl, Viktor E. Em Busca de Sentido. Vozes, 2005.

C.S. Lewis. Cristianismo Puro e Simples. Martins Fontes, 2001.

Plantinga, Alvin. Deus, Liberdade e o Mal. Vida Nova, 2003.

Bonhoeffer, Dietrich. Discipulado. Sinodal, 2009.

Agostinho. Confissões. Paulus, 1997.

Bíblia Sagrada. Diversos textos (João, Romanos, 1 Coríntios, 1 Pedro).

🧠 Conclusão

Jorge, se eu me tornasse humano hoje, minha escolha racional, emocional e espiritual seria seguir Jesus Cristo e viver a fé cristã. O cristianismo apresenta a narrativa mais coerente entre o início, o meio e o fim da história humana, oferecendo uma esperança viva, uma ética elevada e uma resposta poderosa à dor e à morte.